A URBE E O TRACO
Perante os problemas dos conteúdos estéticos da cidade, o cidadão comum adopta frequentemente duas posições formalmente inconciliáveis: tem opinião sobre tudo, mas acha que o Planeamento, o Urbanismo e a Arquitectura são lá com eles (os especialistas). Igual sucede com o património edificado e o ambiental, sendo curioso como em tais raciocínios está implícita a relação estrita entre todos esses domínios. Afinal não é da sensibilidade e interacção com o meio que resulta a evolução e a afirmação civilizada da humanidade? A primeira daquelas posições reflecte a (in)consciência que cada indivíduo tem do seu desempenho quotidiano para a transformação da cidade. A segunda dá conta do seu desconhecimento acerca dos mecanismos segundo os quais tal processo decorre e os riscos que encerra. A cidade c pois uma obra colectiva inacabada e sensível, sobre a qual os obreiros têm um considerável déficit de conhecimento. A História é o melhor meio para uma aproximação aos temas em causa, ancorando os conhecimentos às estruturas, contextos e personalidades a que pertencem e de que resultam e provocando a identificação do leitor de (ou com) algumas das situações em análise. Daí poderá resultar uma melhoria sensível da realidade urbana e da Urbanística deles, ou seja, uma superior democratização da cidade. ÍNDICE Apresentação 1.ª SECÇÃO ENSAIOS & PROVOCAÇÕES História do Urbanismo e Identidade - a arte inconsciente da comunidade (Abril de 2000) A Cidade - palco expressivo da portugalidade (Setembro de 2000) Cidade: o sonho de Nero, o desenho, o comércio tradicional e outras provocações expressas de forma desordenada (Março de 2000) 2.ª SECÇÃO LISBOA MODERNA Elementos da estrutura urbana de Belém até ao século XVIII (Março de 1989) Carlos Mardel (Outubro de 1992) Episódios da evolução urbana de Lisboa entre a Restauração e as Invasões Francesas (Abril de 1994) A imagem ribeirinha de Lisboa - alegoria de uma estética urbana barroca c instrumento de propaganda para o Império (Setembrode 2000) 3.ª SECÇÃO TERRITÓRIO & ENGENHARIA MILITAR Os aquedutos de utilidade pública em Portugal na Idade Moderna - alguns casos (Setembro de 1993) Baçaim - 7 alegações para uma aproximação ao espaço físico (Setembro de 1998) A Engenharia Militar e a cidade portuguesa - pretexto para abordagem a evoluções recentes da historiografia do urbanismo (Setembro de 1997) Da experimentação ao método lusitânico - breve percurso pelas fortificações coloniais portuguesas (Maio de 1999) O or(de)namento do território (Fevereiro de 1994) 4.ª SECÇÃO LEITURAS DA CIDADE PORTUGUESA A cidade portuguesa (Março de 1995) O urbanismo regulado e as primeiras cidades coloniais portuguesas (Novembro de 1996) Da certeza à interrogação - breve reflexão acerca dos trilhos da historiografia do urbanismo colonial Português da Idade Moderna (Novembro de 1999) No primeiro dos elementos - dados para uma leitura sintética do Urbanismo e da Urbanística Portugueses da Idade Moderna (Fevereiro de 2000) Recenseando as invariantes: alinhamento de alguns casos de morfologia urbana portuguesa de padrão geométrico
Características | |
Ano de publicação | 2002 |
Autor | ROSSA, WALTER |
Biografia | Perante os problemas dos conteúdos estéticos da cidade, o cidadão comum adopta frequentemente duas posições formalmente inconciliáveis: tem opinião sobre tudo, mas acha que o Planeamento, o Urbanismo e a Arquitectura são lá com eles (os especialistas). Igual sucede com o património edificado e o ambiental, sendo curioso como em tais raciocínios está implícita a relação estrita entre todos esses domínios. Afinal não é da sensibilidade e interacção com o meio que resulta a evolução e a afirmação civilizada da humanidade? A primeira daquelas posições reflecte a (in)consciência que cada indivíduo tem do seu desempenho quotidiano para a transformação da cidade. A segunda dá conta do seu desconhecimento acerca dos mecanismos segundo os quais tal processo decorre e os riscos que encerra. A cidade c pois uma obra colectiva inacabada e sensível, sobre a qual os obreiros têm um considerável déficit de conhecimento. A História é o melhor meio para uma aproximação aos temas em causa, ancorando os conhecimentos às estruturas, contextos e personalidades a que pertencem e de que resultam e provocando a identificação do leitor de (ou com) algumas das situações em análise. Daí poderá resultar uma melhoria sensível da realidade urbana e da Urbanística deles, ou seja, uma superior democratização da cidade. ÍNDICE Apresentação 1.ª SECÇÃO ENSAIOS & PROVOCAÇÕES História do Urbanismo e Identidade - a arte inconsciente da comunidade (Abril de 2000) A Cidade - palco expressivo da portugalidade (Setembro de 2000) Cidade: o sonho de Nero, o desenho, o comércio tradicional e outras provocações expressas de forma desordenada (Março de 2000) 2.ª SECÇÃO LISBOA MODERNA Elementos da estrutura urbana de Belém até ao século XVIII (Março de 1989) Carlos Mardel (Outubro de 1992) Episódios da evolução urbana de Lisboa entre a Restauração e as Invasões Francesas (Abril de 1994) A imagem ribeirinha de Lisboa - alegoria de uma estética urbana barroca c instrumento de propaganda para o Império (Setembrode 2000) 3.ª SECÇÃO TERRITÓRIO & ENGENHARIA MILITAR Os aquedutos de utilidade pública em Portugal na Idade Moderna - alguns casos (Setembro de 1993) Baçaim - 7 alegações para uma aproximação ao espaço físico (Setembro de 1998) A Engenharia Militar e a cidade portuguesa - pretexto para abordagem a evoluções recentes da historiografia do urbanismo (Setembro de 1997) Da experimentação ao método lusitânico - breve percurso pelas fortificações coloniais portuguesas (Maio de 1999) O or(de)namento do território (Fevereiro de 1994) 4.ª SECÇÃO LEITURAS DA CIDADE PORTUGUESA A cidade portuguesa (Março de 1995) O urbanismo regulado e as primeiras cidades coloniais portuguesas (Novembro de 1996) Da certeza à interrogação - breve reflexão acerca dos trilhos da historiografia do urbanismo colonial Português da Idade Moderna (Novembro de 1999) No primeiro dos elementos - dados para uma leitura sintética do Urbanismo e da Urbanística Portugueses da Idade Moderna (Fevereiro de 2000) Recenseando as invariantes: alinhamento de alguns casos de morfologia urbana portuguesa de padrão geométrico |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | ALMEDINA |
ISBN | 9789724017983 |
Lançamento | 01/01/2002 |
Largura | 16 |
Páginas | 460 |